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Para exercitar...

Anote suas respostas e confira seus acertos com o gabarito, ao terminar.

Essas questões são de vestibulares aleatórios.

1. Sobre o conto A Cartomante, de Machado de Assis, assinale a alternativa incorreta.


a) Rita não parece ter tido muitos escrúpulos para trair seu marido, Vilela. Sua grande preocupação é assegurar-se do amor de Camilo.


b) Camilo apresenta grandes problemas de consciência por trair o amigo Vilela. O amor de Camilo por Rita parece verdadeiro, mas não trairia o amigo se Rita não fosse tão maltratada pelo marido.


c) Vilela preenche o lugar convencional do marido, parece gostar da mulher e ser um amigo devotado de Camilo. No fim, a aparência descomposta e o gesto extremo de Vilela fazem dele uma figura mais marcante do que aquela que pressentiríamos no decorrer da narrativa.


d) Rita, Camilo e Vilela formam um triângulo amoroso cuja história está no centro de “A Cartomante”. Rita dá sinais de ser uma moça um pouco simplória e romântica.


e) Camilo é um jovem bastante autoconfiante, aparentemente autossuficiente, que se revela também em sua atitude em relação às crendices e à fé religiosa em geral.

2. Que afirmações estão corretas considerando o conto A Cartomante, escrito pelo fundador da Academia Brasileira de Letras Machado de Assis?


a) O conto foi narrado na terceira pessoa; a personagem Rita consultou uma cartomante numa quinta-feira de 1869; ocorre intertextualidade.


b) O conto foi narrado na primeira pessoa; a personagem Rita consultou uma cartomante numa quarta-feira de 1689; ocorre intertextualidade.


c) O conto foi narrado na terceira pessoa; a personagem Rita consultou uma cartomante numa terça-feira de 1896; não ocorre intertextualidade.


d) O conto foi narrado na terceira pessoa; a personagem Rita consultou uma cartomante numa segunda-feira de 1698; ocorre intertextualidade.


e) O conto foi narrado na primeira pessoa; a personagem Rita consultou uma cartomante numa sexta-feira de 1869; não ocorre intertextualidade.

3. (UFV) Sobre a narrativa machadiana A Cartomante, apenas NÃO se pode afirmar que:


a) a personagem Rita, ao concluir que “havia muita coisa misteriosa e verdadeira neste mundo”, traduz vulgarmente a sentença de Hamlet, o famoso herói shakespeariano: “há mais coisa no céu e na terra do que sonha a nossa vã filosofia”.


b) o desfecho de A Cartomante é trágico e seus personagens, Vilela, Camilo e Rita, formam o típico triângulo amoroso de grande parte das obras do período realista.


c) a personagem Rita mostra-se descrente em relação às premonições da cartomante, opondo-se ao comportamento de Camilo, extremamente supersticioso e obcecado por bruxarias.


d) a ironia machadiana reflete-se, sobretudo, nos momentos finais do texto, pelo contraste entre as profecias otimistas da cartomante e o destino cruel dos amantes Rita e Camilo.


e) a narrativa A Cartomante retrata uma situação de adultério e confirma a tendência realista para destruir e ridicularizar o casamento romântico.

4. A Causa Secreta, Machado de Assis: qual é a “causa secreta”?


a) O plano de vingança de Gouveia contra os capoeiras que o feriram é a “causa secreta” desta história.


b) A “causa secreta” é o amor que Garcia sente pela mulher de Fortunato.

 

c) A paixão de Maria Luísa por Garcia é a “causa secreta” do conto.


d) A “causa secreta” é o sadismo de Fortunato, o prazer que ele sente com o sofrimento alheio, de pessoas ou de animais.


e) Gouveia sentiu-se humilhado quando o seu agradecimento foi desprezado por Fortunato. Prestar um favor a Fortunato para logo seguida desprezar seu agradecimento, essa era a “causa secreta” de Gouveia.

5. No fim da história, o personagem protagonista do Conto de Escola, de Machado de Assis:


a) compreendeu os fatos positivamente, concluindo com alguns conhecimentos;


b) arrependeu-se de ter ido à escola, pois lhe fora um dia inútil;


c) no dia seguinte voltou à escola, pois o dia anterior lhe fora muito proveitoso;


d) quis espancar o antagonista, pois lhe causara um mal não merecido.


e) compreendeu os fatos negativamente, sem qualquer proveito.
 

6. No Conto de Escola, de Machado de Assis, o personagem protagonista foi:


a) parabenizado porque sabia e explicou alguns conhecimentos em troca de dinheiro;


b) agredido por um colega de sala de aula porque não lhe explicou alguns conhecimentos;


c) homenageado pelo professor porque era um dos melhores alunos da sala;


d) punido porque se propôs a explicar alguns conhecimentos a um colega em troca de dinheiro;


e) denunciado por um colega de sala de aula porque não lhe explicou alguns conhecimentos.

7. Sobre o conto “O Alienista”, de Machado de Assis, assinale a alternativa incorreta.


a) Simão Bacamarte aparece como símbolo de um saber duvidoso, pois não se revela senão em estado de pânico em que põe o universo, quando ele procura determinar uma norma geral de conduta para o comportamento humano, igualando, rasteiramente, todos os indivíduos.


b) Neste conto, apenas neste conto, Machado de Assis se apresenta como um autor naturalista, dado o cientificismo da obra.


c) Simão Bacamarte é a deformação do "cientista" que toma como verdade absoluta os pressupostos da Ciência e comete, em seu nome, equívocos sucessivos sem dar pelo absurdo de suas pretensões.


d) Machado de Assis chama a atenção para a relatividade da Ciência. Observe-se que, a cada teoria que Simão Bacamarte cria, pensa estar diante de uma verdade absoluta para, em seguida, perceber que isso não é verdade.


e) A ação transcorre em Itaguaí, "cidadezinha do Estado do Rio de Janeiro, comarca de Iguaçu".

8. Sobre o conto “O Alienista”, de Machado de Assis, assinale a alternativa incorreta.


a) Simão Bacamarte considera um dom de Deus a beleza de sua mulher, pois, sendo bela, sempre lhe inspiraria as melhores reflexões acerca do seu trabalho.


b) “Casa de Orates” significa “Casa de Loucos”.


c) Quando constrói a "Casa Verde", em Itaguaí, Simão Bacamarte, aparentemente, deseja servir à Ciência, porém, por trás dos atos aparentemente bons, surpreende-se a intenção verdadeira do protagonista: atingir a glória e ser a pessoa mais importante de Itaguaí.


d) A princípio, a inauguração do sanatório é comemorada pela população, entretanto, as pessoas logo mudam de conduta e se revoltam contra Simão Bacamarte. A aprovação cessa quando Simão Bacamarte recolhe, na Casa Verde, pessoas em cuja loucura a população não acredita.


e) O papel da Câmara Municipal, em especial dos vereadores Galvão e Freitas, é facilitar verbas para realização do projeto de Simão Bacamarte.

9. Qual das frases de Machado de Assis melhor se ajusta ao enredo do conto “O Alienista”?


a) “A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito.”


b) "A abolição é a aurora da liberdade; emancipado o preto, resta emancipar o branco."


c) "Aos quinze anos, há até certa graça em ameaçar muito e não executar nada."


d) "Que os segredos, amiga minha, também são gente; nascem, vivem e morrem."


e) "Antes do poeta mostra-se o homem; antes do talento, o caráter."

 

10. Considerando o conto “O Espelho”, de Machado de Assis, assinale a alternativa incorreta:


a) O espelho reflete nossa alma interior.


b) A alma exterior constrói-se com colaboração da sociedade;


c) Apresenta a teoria do personagem Jacobina a respeito da duplicidade da alma humana;


d) O espelho pode refletir nossa alma exterior;


e) A alma interior guarda os nossos segredos mais íntimos;

11. No conto “O Espelho”, de Machado de Assis, para que o personagem protagonista ficasse sozinho durante um tempo suficiente para descobrir a sua alma exterior, o autor


a) isolou o personagem da tia Marcolina e dos criados para que se tornasse profundamente reflexivo.


b) inventou uma doença grave para uma das filhas da tia Marcolina, a filha que morava a cinco léguas do sítio.


c) tornou o seu personagem surdo e mudo para que se ocupasse apenas com a sua própria alma e pudesse enxergar-se.


d) criou obstáculos para o uso de qualquer meio de transporte a fim de que o seu personagem central permanecesse durante várias semanas no sítio da tia Marcolina.


e) elaborou um segundo personagem, um filósofo, com o objetivo de provocar reflexões em seu personagem protagonista.

12. No conto “Um homem célebre”, de Machado de Assis, há uma profunda investigação da alma humana que pode ser resumida na afirmação do narrador de que “o primeiro lugar na aldeia não contentava a este César, que continuava a preferir-lhe, não o segundo, mas o centésimo em Roma”. Isso se justifica porque:


a) Romão Pires, exímio regente de orquestra, busca aquilo que não consegue alcançar.


b) Pestana, exímio em sua atividade de compositor de polcas, não se satisfaz com a perfeição que atinge.


c) Fortunato, dono de uma Casa de Saúde, diante da dor alheia sente um enorme prazer e a saboreia deliciosamente.


d) Vilela, afamado advogado e marido de Rita, mata a mulher e o amante, acometido de indignação e furor.


e) Inácio, jovem aprendiz de escritório, refugia-se no sonho/realidade, envolvido pelo objeto de sua obsessão amorosa.

 

13. A respeito do conto “Uns Braços”, de Machado de Assis, assinale a alternativa incorreta.


a) Inácio é um rapaz sensível, de condição social modesta, que tem de morar em casa estranha por motivo de trabalho e é sufocado pelo tratamento ríspido que recebe do patrão, Borges.


b) Borges é um homem grosseiro e insensível, mas trata a sua mulher, D. Severina, como se fosse frágil e perfeita. Com ela, é delicado, cavalheiro e atencioso.


c) D. Severina, mulher jovem, bonita e tratada sem atenção por Borges, deixa-se tocar em suas fibras mais delicadamente femininas pelo amor que sente em Inácio.


d) A atração por Inácio – uma atração sentida e repelida; o impulso de beijá-lo num momento em que se achava mais sensível, mais só e vulnerável; isso tudo faz de D. Severina um complexo, delicado e cativante retrato de mulher.


e) Inácio é sonhador e se apaixona pela mulher com quem Borges vive, D. Severina, cujos braços, sempre nus, encantam o rapaz.

 

1. B / 2. A / 3. C / 4. D / 5. A / 6. D / 7. B / 8. A / 9. A / 10. A / 11. B / 12. B / 13. B 

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