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Resenha: O Cônego ou Metafísica do Estilo

  • João Victor Pinheiro
  • 13 de out. de 2015
  • 1 min de leitura

Tido como um dos escritores mais geniais de nossa literatura, Machado de Assis nasceu no Morro do Livramento. Sua fama como escritor foi moldada desde suas primeiras publicações em jornais. Além de escritor, dedicava-se à muitos outros ofícios e era admirador de filosofia e metafísica que, a propósito, é retratada no conto "O cônego ou A Metafísica do Estilo".


Conto publicado em 1884, no livro "Histórias Sem Data”, fala sobre o cônego Matias, porém, sobre uma perspectiva metafísica. Inicia-se com o cônego trabalhando em uma composição de sermão, quando até ele chega um homem, encomendando um novo sermão para uma festa. A princípio, Matias relutou, mas acabou por ceder à persistência do pedinte.


Nesse momento o narrador mantém um diálogo com o leitor, avisando sobre a entrada na "cabeça do cônego “. Na mente do clérigo, o narrador explica que os substantivos e os adjetivos surgem em locais diferentes do hemisfério cerebral. Ele os personifica em Silvio e Silvia, um casal que vive tentando se unir, e que se perde durante a passagem pela inconsciência do cônego. Só conseguem ficar juntos quando chegam à consciência, que corresponde ao compositor de sermões completando seu substantivo com um adjetivo. Isso até ele decidir mudar o estilo da frase formada.


A obra possui um teor filosófico, e o que a torna peculiar, é a relação estabelecida entre a composição de um sermão de Matias, e a análise metafísica que o autor faz disso. Possui uma grande complexidade, mas Machado a transcreve de forma simples.

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